Friday, February 24, 2006

" Para a minha Irmã"

"A minha vela arde dos dois lados;
Não vai durar toda a noite;
Mas ah, meus inimigos, e oh, meus amigos
-Dá uma luz maravilhosa!"

"Tu, se fosses sensata,
Quanto te digo que as estrelas enviam sinais, todos eles terríveis,
Não te voltarias para me responder
«A noite é maravilhosa»."

"Duvidai que as estrelas são fogo;
Duvidai que o sol se move;
Duvidai da verdade para mentir;
Mas nunca duvideis que eu amo"

"Um incêndio extingue as chamas de outro,
Uma dor é atenuada pela angústia de outra"

Friday, February 17, 2006

Condecoração

Gostaria de atribuir um prémio ( Platónico) ao mais assiduo visitante deste blog, que recentemente ultrapassou a sua timidez e resolveu dar-nos a honra dos seus comentários.Meu amigo Eric...esta condecoração vai para ti, por fazeres com que este blog seja visitado e apreciado por alguém. LooooooooooooooooooooooooL Muito Obrigada.

Saturday, February 11, 2006

Para TI

Um dia amei-te e hoje não sei porquê. Fiz-te anjo, fiz-te rei, julguei-te perfeito. Abraçei a personagem que tão bem representaste e amarrei-a às entranhas do meu Ser. Nas mais geniais metáforas esperei-te... gentil, serena, paciente. A eternidade separou-nos, as palavras já não falam de amor, tudo o que foste, tudo o que me prendeu, dissipou-se na atmosfera sombria que nos cercou. Já não é a ti que vejo, não te reconheço, nem sequer sei porque te amo. Nunca te perdoarei teres esquecido tudo, teres-te contentado em apenas ser... apenas mais um... outro... alguem. O que fizeste à loucura que um dia vi nos teus olhos, à paixão que nos trouxe até aqui? Procura-a! Não a deixes desaparecer de ti, não te percas de ti mesmo, porque aos meus olhos já te perdeste, e tudo aquilo que um dia foste será sempre mais digno do que aquilo em que te tornaste.

Friday, February 03, 2006

La città Eterna

Como gostaria de lá voltar...

“ O Mar -A Viagem”

Hoje sonhei com ele mãe. Sonhei que era abraçada e amada por Ele. Sim, o mesmo que nos separou. A sua beleza era infinita, e o seu sussurrar majestoso, mas não foi isso que me aprisionou…não…foi a incomparável harmonia das suas ondas, e o brilho incessável que reflectia.
Como pôde ele ser tão cruel para comigo? Como? Sabendo que era Ele a única fonte de todo o meu ódio, como foi capaz de me fazer amá-lo? Mas conseguiu, mesmo comigo lutando com todas as forças para o evitar. Perdoa-me mãe, deves pensar que te traí, mas não…foi todo o meu amor por ti que transformou esta minha viagem numa agonia, numa viagem até às profundezas do meu medo, e aos horrores da minha memória. Apesar de tudo, Ele foi mais forte, embalou-me em seus braços, e pôs fim a todos os medos e rancores, transportando-me para um lugar onde não existe espaço para o Vazio que se instalou em mim com a tua partida. Agora percebo porque outrora o desejaste, mas percebo também, porque o temeste até ao fim. O receio do desconhecido nunca se desvanece por completo, e pergunto a mim mesma se não terá sido esse o teu maior erro, será que por algum momento deixaste de o temer?
Mãe, recordo com eterna saudade, cada momento que passámos juntas, cada ensinamento que me transmitiste, mas temo, que o teu maior receio se tenha concretizado: a única parte de ti que sempre ocultaste, e que só muito depois da tua morte eu consegui identificar, foi talvez a única que ficou verdadeiramente gravada no meu peito, mesmo sem eu própria ter consciência disso. Sim, sei que por nenhum segundo deixaste de o amar, mesmo quando te esforçavas tanto para que eu sentisse o contrário. Entendo, agora, o porquê de tantos segredos, pois foi no meio deles que descobri quem realmente eras, e acredita, que por nenhum momento deixaria de me orgulhar de ti.
Ah… Se me tivesses contado mãe, eu teria poupado todas as noites que passei em branco pensando em todo o tempo que nos foi roubado.
Sei agora, agora que partiste para sempre, que toda a raiva que transbordava no meu peito era vã, porque tu partiste feliz nos braços de quem sempre amaste.
Não há motivos para que eu O odeie, mesmo quando foi ele que levou na tua última viagem, eu sei que até nesse momento o amaste, como eu o amo agora, e já não tenho medo, deixo-me apenas embalar pelas doces marés, pois se esta for a minha última viagem sei que te encontrarei, onde quer que estejas.

Nova legislação

Caros subditos, venho por este meio declarar, que estão autorizados a expandir a vossa lealdade até outros reinos (aqueles que eu disser). Ao fim de muita reflexão conclui que o contacto com estes FANTÁSTICOS (sob tortura) blogs é indispensável á vossa sobrevivência, por isso visitem o Carapaus e o contaminhar. Não se vão arrepender!!!

Thursday, February 02, 2006

Desilusão

Desilusão... o que ficou de ti. Nada. Um espaço que deixaste vazio. Optaste pelo camigo mais fácil. Desiludiste-me... julguei-te o que nunca foste, vi em ti a coragem que sonhei que tivesses. Quero esquecer, mas o meu temperamento nao me deixa, são os caminhos tortuosos que me inspiram e dão vida. Mesmo que pudesse perdoar e esquecer, nunca o faria, pois perderia a identidade, e não... não por ti, nunca o mereceste. Por isso guardo a desilusão e a tristeza com que me deixaste, dissolvo-as em mim... e sigo em frente.